9 de junho de 2010

TeNdÊnCiA




Não é uma busca pela moda, nem por estilo. Eu queria que houvesse uma tendência de comportamento, que mostrasse o que está moda, na hora de agir em situações "limite". Mas que não seja essa moda ditada pelos psicólogos mal formados que aparecem no Jornal Hoje ou que dão entrevistas para a Folha, porque se dependesse deles, eu fatalmente seria uma bomba ambulante, explodindo verdades e vomitando fatos em cara alheia.
Eu queria uma tendência que não fosse pautada na falsidade, como os casos dos adolescentes que "super" curtem tudo, que não fosse pautada na docilidade, como a das velhinhas que "agradecem" o atraso das caixas de supermercado, que não fosse pautada na praticidade, como a das executivas que pedem o menu do dia e mal encostam na comida; e por fim, que não fosse pautada na frieza, como os assassinos que conseguem dormir pela noite.
Preciso mesmo lembrar que eu existo, mas existir requer doses estranhas que ainda não encontro nem reconheço em outros. Por isso, prefiro a versão original.

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